Rememorar esse período tão caótico (adorei o termo infinitena) é contínuo. Achei interessante sua análise em relação ao filme Hiroshima, mon amour pela comparação com um trauma coletivo que, apesar de ter sido causada pela própria humanidade, nos questiona de que maneira continuamos para um futuro tão incerto.
Sabe ,um tempo atras estava refletindo sobre esse "eu" pos pandemia... já passei por muitas situações limite e de algumas mesmo terríveis creio que sai mais leve, agora da pandemia não, minha sensação é tb que fiquei mais amarga. As vezes, me pego observando o comportamento das pessoas em lugares fechados, para mim os supermercados ainda trazem um desconforto que não sei nomear, parece que esta tudo errado e que não aprendemos nada e sinto raiva das pessoas. De vez em quando tb bate a síndrome da sobrevivente aqui, só a gente mesmo pra saber o peso que a gente teve que carregar nesse período e que carrega até agora e esse processo eh muito particular, cada pessoa tem seus marcos, seus limites. Espero que com o tempo venha de volta a leveza e que esse processo traga encaminhamentos positivos para vc e para todos nós.
desconfio de quem diz ter passado ileso pela pandemia.
Rememorar esse período tão caótico (adorei o termo infinitena) é contínuo. Achei interessante sua análise em relação ao filme Hiroshima, mon amour pela comparação com um trauma coletivo que, apesar de ter sido causada pela própria humanidade, nos questiona de que maneira continuamos para um futuro tão incerto.
Sabe ,um tempo atras estava refletindo sobre esse "eu" pos pandemia... já passei por muitas situações limite e de algumas mesmo terríveis creio que sai mais leve, agora da pandemia não, minha sensação é tb que fiquei mais amarga. As vezes, me pego observando o comportamento das pessoas em lugares fechados, para mim os supermercados ainda trazem um desconforto que não sei nomear, parece que esta tudo errado e que não aprendemos nada e sinto raiva das pessoas. De vez em quando tb bate a síndrome da sobrevivente aqui, só a gente mesmo pra saber o peso que a gente teve que carregar nesse período e que carrega até agora e esse processo eh muito particular, cada pessoa tem seus marcos, seus limites. Espero que com o tempo venha de volta a leveza e que esse processo traga encaminhamentos positivos para vc e para todos nós.
ai, Jussara, sinto o mesmo nos supermercados e também me sinto mais amarga :(